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América Latina encara processo eleitoral inédito com mais de dez eleições marcadas pela pandemia

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Quando um país passa fome , desemprego e medo, em quem vota? Outubro marca o início de um ciclo eleitoral, um ano decisivo à América Latina , em que presidentes e partidos políticos serão testados em um contexto inédito. A região enfrenta a ameaça do coronavírus, mas também sofre o golpe econômico trazido pela covid-19 . O impacto que terá a crise econômica e sanitária leva a América Latina a um cenário incerto. Os especialistas concordam que neste lado do mundo a pandemia abrirá o caminho a novas lideranças. Quarenta e cinco milhões de pessoas estão em risco de pobreza como consequência da pior crise econômica vivenciada pela América Latina em 100 anos, derivada de uma pandemia que já custou mais de um milhão de vidas. Antes da covid-19, a região já era a mais desigual do mundo. O vírus não só voltou a colocar essas desigualdades em primeiro plano; organizações multilaterais e especialistas concordam que a situação irá piorar. Além disso, a riqueza, medida como o Produto Interno Bru

Com oposição a Evo Morales menos dividida, pesquisas apontam segundo turno nas eleições bolivianas

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Uma pesquisa divulgada na quarta-feira na Bolívia, a pouco mais de duas semanas das eleições, desenha como cenário mais provável a realização de um segundo turno entre o candidato que lidera as intenções de voto, Luis Arce , do Movimento ao Socialismo (MAS, partido do ex-presidente Evo Morales ), e o ex-presidente Carlos Mesa . O levantamento foi feito após a desistência da presidenta interina do país, Jeanine Áñez , e foi divulgado pelo Unitel, principal canal da TV boliviana. Arce aparece com 41,2% das intenções de voto, e Mesa com 33,5%. Segundo a lei boliviana, um candidato pode ganhar já no primeiro turno se cumprir duas condições: obter mais de 40% e superar seu competidor mais próximo em pelo menos 10 pontos percentuais. Arce satisfazia ambos os critérios há duas semanas , ou seja, antes que Áñez retirasse sua candidatura. A presidenta interina, que tinha resultados ruins nas pesquisas mais recentes, alegou que sua prioridade deveria ser evitar uma vitória do MAS no primeiro tu