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O que significa: “dar a outra face”?

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Por Aaron Eby Yeshua instruiu seus seguidores: “ Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; ” (Mt 5:39). Mas afinal, devemos ou não enfrentar o mal? Os heróis da Bíblia não são conhecidos por enfrentar o mal e vencê-lo? Davi deveria “dar a outra face” para Golias? Moisés deveria ter escolhido não resistir a Faraó? A rainha Ester deveria ter evitado defender seu povo contra Hamã? Alguns interpretam esse versículo para apoiar a ideia de não-violência absoluta. Mas o que esse texto quis dizer no contexto judaico do primeiro século? Para descobrir, devemos olhar alguns exemplos dos profetas, bem como da cultura do Oriente Médio. “Dar a outra face” – O que realmente significa? DAR A OUTRA FACE Jeremias escreveu o livro de Lamentações em resposta à destruição de Jerusalém pelos babilônios. É um livro que descreve o terrível sofrimento dos judeus quando foram levados em cativeiro para a Babilônia. No capítulo

A FESTA DE PURIM

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O livro de Ester tem representado uma grande incógnita para muitos teólogos cristãos e estudiosos judeus há vários séculos. A principal razão para tal caracterização se dá pelo fato de não se ter mencionado no livro de Ester o nome de D-us; ou seja, o tetragrama não é mencionado sequer uma única vez ao longo do enredo descrito. Mas, porque os sábios e escribas judeus optaram por incluir o livro de Ester entre os escritos sagrados, aceitando sua história como verídica? Quais foram os critérios utilizados para se aceitar o livro de Ester como sendo “divinamente” inspirado? Se analisarmos com cautela o conteúdo da trama do livro, veremos que as personagens e os eventos ali narrados são comprovados historicamente através de outras fontes escritas, a maioria de origem babilônica e grega. Apesar dos reis persas se casarem apenas com mulheres de linhagens reais e nobres, escritos gregos datados do séc II A.C comprovam que o rei Xerxes I (Assuero), realizou um grande banquete para escolher pa

Justiça, Justiça seguirás

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“A justiça (tsedék) seguirás, somente a justiça, para que vivas e possuas em herança a terra que te dá Adonai, teu Deus.” (Dt 16:20) Shalom! A Congregação Har Tzion, através de seu departamento de obras sociais – MINISTÉRIO TSEDAKÁ, realizou no mês de fevereiro um trabalho de visita, cadastro e auxílio de dezenas de famílias na região de Itaobim, no norte de Minas. A visita foi coordenada pelo líder do Ministério Tsedaká, Fagner Roberto, e contou a participação dos irmãos Alexander Borges, Fábio Dias e Daniel Amâncio. Há vários anos o rabino Marcelo Guimarães tem orado para que o Ministério Ensinando de Sião pudesse atuar levando auxílio a esta região tão carente de nosso estado. Tão logo o rabino Matheus Zandona retornou de seus estudos nos EUA, ele criou o Ministério Tsedaka para concretizar esse antigo projeto, tal como vários outros que englobam a ajuda social na cidade de Belo Horizonte. No final de semana que estiveram no vale do Jequitinhonha, o Ministério Tsedaká realizou