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Massacres e abusos policiais na Colômbia levam Governo de Duque à beira de uma crise política

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Quando o presidente da Colômbia, Iván Duque , completa dois anos de mandato, as chacinas e denúncias de abusos contra civis por parte das Forças Amadas mantêm o Executivo à beira de uma crise política. O mandatário ganhou as eleições graças a promessas envolvendo segurança pública, uma bandeira do seu partido, o Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Sua estratégia, entretanto, fracassou. O ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, foi convocado por uma dezena de senadores para dar explicações sobre as mais de 60 chacinas ocorridas desde o começo do ano . Enquanto isso, a prefeita de Bogotá, Claudia López, criticou a falta de empatia do Governo com as vítimas de violência policial, e a Corte Suprema de Justiça ordenou ao gabinete de Duque que peça desculpas pelos excessos policiais durante as mobilizações sociais de 2019. A controvérsia se agravou depois da resposta esquiva do ministro à ordem da Corte. Trujillo disse que “a Força Pública, em particular o Esqua

Capriles se recusa a participar das eleições de dezembro na Venezuela se não forem adiadas

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Henrique Capriles durante uma solenidade em Caracas. Rafael Briceño Sierralta / GETTY Mais informações O dirigente da oposição venezuelana Henrique Capriles estabeleceu nesta quarta-feira condições para sua participação nas eleições legislativas convocadas pelo presidente Nicolás Maduro para 6 de dezembro: o adiamento do pleito e a presença de observadores internacionais independentes. “Esta eleição tem de ser adiada e exigimos que seja adiada”, afirmou o ex-governador do Estado de Miranda em um pronunciamento transmitido pelas redes sociais. O motivo, além da insegurança gerada pela pandemia do coronavírus , é a falta de condições para um controle independente do processo eleitoral, como constatou nos últimos dias a missão enviada pela União Europeia. “Existe uma possibilidade: mudar a data da eleição. Por que não fazê-lo? Porque existe um cálculo político. Porque não convém a ninguém do partido no poder”, continuou Capriles, que há meses busca uma saída para a grave crise política