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Escolha de civil para dirigir o INPE e monitorar queimadas surpreende, mas não tranquiliza cientistas

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O Governo Bolsonaro decidiu nomear o engenheiro Clezio Marcos De Nardin para a diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) , responsável pelos sistemas de monitoramento de desmatamento na Amazônia, pelos próximos quatro anos. A nomeação surpreendeu a comunidade científica, mas não a ponto de fazê-la respirar aliviada. A expectativa era que o diretor interino, o militar reformado Darcton Policarpo Damião ―à frente da entidade desde a barulhenta saída do cientista Ricardo Galvão em 2019―, assumisse definitivamente o cargo, mesmo havendo um processo de seleção formal aberto. O motivo é a cruzada que o vice-presidente general Hamilton Mourão , que lidera o plano contra a devastação ambiental no Governo, vinha empreendendo contra o INPE. A queda de braço, com o Governo negando os dados de desmatamento e focos de incêndio apontados pelo órgão, levou à saída de Ricardo Galvão em agosto do ano passado. Desde então, era Damião quem respondia pelo órgão. Em julho, o Governo

Mandetta expõe presidente difícil de moderar e um excesso de cálculo político nas decisões da pandemia

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Cerca de um mês antes de terminar a quarentena laboral que lhe foi imposta após ser demitido do Ministério da Saúde, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta publica um longo depoimento sobre os bastidores políticos dos 90 dias que liderou o combate à crise do novo coronavírus , incluindo detalhes da fritura pública que sofreu diante das divergências com o presidente Jair Bolsonaro. No livro Um paciente chamado Brasil, o ex-ministro traz uma visão interna do funcionamento do Governo Bolsonaro durante a crise. Revela um presidente difícil de ser moderado e mostra como teorias da conspiração (nessa visão, o vírus fazia parte de um plano da China para derrubar governos de direita da América Latina), cálculos eleitoreiros e conflitos com o Palácio do Planalto influenciaram as decisões políticas que culminaram na omissão federal para conter a epidemia no país ― que já soma mais de 145.000 mortos. Mandetta abre pela primeira vez os números com os quais trabalhava no início da crise: o Ministé

De “gripezinha” a banho de ervas, os governantes que enfrentam o coronavírus rodeados de polêmica

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O anúncio do diagnóstico de covid-19 de Donald e Melania Trump ocorre apenas dois meses depois de o presidente norte-americano declarar que o vírus sumiria sozinho, apesar do avanço dos contágios no seu país. “Um dia, como por milagre, vai desaparecer”, afirmou. Assim como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro , Trump se contagiou com uma doença que vinha minimizando desde fevereiro. Outro dirigente afetado foi o presidente de Belarus, Aleksander Lukashenko, que tinha aconselhado beber vodca, jogar hóquei, ir à sauna e cultivar lavouras com um trator como receitas para combater a covid-19 . Não usar máscara ou tentar alcançar a chamada imunidade de rebanho, como propôs o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson , são algumas das principais medidas que cercaram os líderes mais polêmicos na luta contra o coronavírus. Embora o tempo tenha revelado a real gravidade da covid-19, alguns dirigentes continuam minimizando o vírus e propondo soluções polêmicas: Mais informações Donald T

Bolsonaro anuncia Kássio Nunes para o STF, para crítica de aliados que pediam alguém mais conservador

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O presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta quinta-feira a indicação do desembargador Kássio Nunes Marques , de 48 anos, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta em 13 de outubro com a aposentadoria de Celso de Mello . A indicação ocorreu em transmissão ao vivo em suas redes sociais. Segundo o mandatário, o nome de Nunes Marques constará do diário oficial desta sexta-feira, dia 2. O magistrado tem apoio do Centrão, fisiológico grupo de centro direita que tem comandado a base de apoio de Bolsonaro no Congresso Nacional. O presidente do Progressistas e investigado na Operação Lava Jato , o senador Ciro Nogueira, é o seu principal cabo eleitoral no Senado. Para ser nomeado, o desembargador passará uma sabatina no Senado. O nome de Nunes Marques passou a ser ventilado pelo presidente na quarta-feira passada e foi considerado uma surpresa até pelos aliados mais próximos, já que o mandatário tinha dito em diversas ocasiões que indicaria uma pessoa “terriv

A corrupção cria um novo genocídio no Brasil

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Não é só o coronavírus que está criando um genocídio no Brasil, pecado do qual o próprio chefe de Estado, Jair Bolsonaro, é acusado por seu comportamento negacionista diante da epidemia. Outro genocídio não menos importante é o da corrupção que infestou todas as instituições do Estado, da política à Justiça, começando pelas próprias igrejas.... Faça seu login para seguir lendo Saiba que já pode ler este artigo, é grátis Obrigado por ler o EL PAÍS

Recorde, fúria dos incêndios na Amazônia se intensifica em setembro

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Um incêndio ilegal em uma reserva ambiental da Amazônia, em agosto. CARL DE SOUZA / AFP Os ecossistemas mais valiosos do Brasil estão sofrendo uma devastadora onda de incêndios que devoram uma rica vegetação e fauna. A Amazônia vive a pior onda de incêndios da última década, segundo dados de um balanço oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os satélites detectaram mais de 32.000 focos de calor na maior floresta tropical do mundo . Ao sul, outro rico bioma brasileiro, menos conhecido mas com enorme biodiversidade, o Pantanal ―a maior área úmida do planeta―, sofre a pior temporada de incêndios da história. O meio ambiente é um calcanhar de Aquiles do Governo Bolsonaro. Também nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal deu um prazo de 48 horas para que o ministro Ricardo Salles explique a retirada de proteção a manguezais e de restingas do litoral brasileiro para promover o turismo . Esta é a época da seca e dos incêndios na Amazônia. D

“Perseguição a cristãos é tema esquecido”, diz Portas Abertas após discurso de Bolsonaro na ONU

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Presidente da República Jair Bolsonaro, durante gravação de discurso para a 75ª Assembleia Geral da ONU, em 22 de setembro de 2020. (Foto: Marcos Corrêa/PR) Foram apenas 16 palavras num discurso de 15 minutos, mas o suficiente para causar reações de espanto e uma torrente de críticas . “Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, disse o presidente Jair Bolsonaro em seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU , na última terça-feira (22). A surpresa reverberou mais forte numa organização com sede em São Paulo não muito conhecida, ao menos fora dos círculos cristãos. “Não sabíamos que o presidente falaria sobre esse assunto. Ninguém do governo nos procurou antes”, diz Marco Cruz, 46, secretário-geral da Portas Abertas, entidade que se dedica a defender cristãos perseguidos. A visibilidade que o discurso gerou para a causa, prioritária para a direita americana, mas ainda um tanto obscura no Brasil, foi comemorada. “Traze

Bancada evangélica diz ter votos para manter perdão a dívidas de igrejas

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Câmara dos Deputados Camila Turtelli e Emilly Behnke Terra O presidente da bancada evangélica da Câmara, Silas Câmara (Republicanos-AM), diz ter maioria para derrubar o veto de Bolsonaro e manter o perdão às igrejas do pagamento de quase R$ 1 bilhão em dívidas com a Receita e ainda a isenção do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) daqui para frente. “A bancada evangélica vai se reunir amanhã (nesta terça-feira) e vamos definir a nossa estratégia, mas o sentimento geral é de derrubar o veto”, disse Silas. Para um veto presidencial ser rejeitado é preciso o apoio da maioria absoluta dos parlamentares de cada uma das Casas (41 votos no Senado e 257 votos na Câmara). Da forma como foi aprovado pelo Congresso, o projeto previa isenção do pagamento da CLSS, anistia das multas recebidas por não pagar a CSLL e anistia das multas por não pagamento da contribuição previdenciária. Desses três pontos, Bolsonaro manteve apenas o terceiro. Os outros dois foram vetados porqu

Bolsonaro veta perdão a dívidas de igrejas mas sugere que congresso derrube o veto

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Jair Bolsonaro orando O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atendeu à recomendação do ministro Paulo Guedes e vetou dispositivo que concedia anistia em tributos a serem pagos por igrejas no país, medida que poderia ter impacto de R$ 1 bilhão. O veto foi assinado na sexta-feira (11), data-limite para sanção da proposta, e publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (14). Por meio do Facebook, Bolsonaro explicou sua decisão, afirmando que vetou “dispositivo que isentava as igrejas da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL)” para evitar “um quase certo processo de impeachment”. Em sua justificativa, ele cita as Leis Diretrizes Orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal.  “Por força do art. 113 do ADCT, do art. 116 da Lei de Diretrizes Orçamentárias e também da Responsabilidade Fiscal sou obrigado a vetar dispositivo que isentava as Igrejas da contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL), tudo para que eu evite um quase certo processo de impeachment”,  escreveu o presidente . Por o

Bolsonaro diz à bancada evangélica que deve vetar perdão a dívidas de igrejas

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Presidente Jair Bolsonaro entre o missionário R. R. Soares e seu filho, o deputado federal David Soares, em cerimônia de celebração de 40 anos da Igreja Internacional da Graça de Deus (Foto: Carolina Antunes/PR) Daniel Carvalho e Gustavo Uribe Folha de S. Paulo Sob pressão nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou nesta quarta-feira (9) que vetará trecho de projeto de lei que concede anistia em tributos a serem pagos por igrejas no país. Em conversa com assessores presidenciais e deputados governistas, ele se queixou da cobrança de eleitores bolsonaristas e disse que não pretende entrar em novo embate com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na segunda-feira (7), a equipe econômica recomendou veto à anistia , que poderia perdoar dívidas registradas com a União de mais de R$ 1 bilhão. O setor jurídico do Palácio do Planalto também defende que a medida não entre em vigor. A sinalização do presidente desagradou integrantes da bancada evangélica, que discutiram