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Papa Francisco critica neoliberalismo e populismo em seu documento mais político

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Depois de quase oito anos de pontificado, o papa Francisco reforça sua posição política diante do mundo e da crise provocada pela covid-19 em Todos Irmãos ( Fratelli Tutti , em italiano), uma longa encíclica de profundo caráter social. É o terceiro texto desse tipo que ele assina (o anterior foi sobre a ecologia) , mergulhando totalmente na definição de conceitos como populismo e neoliberalismo, que ele rejeita abertamente, e defendendo uma forma de ver o mundo que poderia muito bem redefinir os valores do socialismo atual. A crise do coronavírus , na qual situa suas 98 páginas de análise, é, no fim das contas, apenas o pano de fundo para lançar um programa extenso e direto dividido em oito capítulos que ele foi apresentando desde sua eleição, em 2013, e que o transformou em um dos inimigos das atuais correntes soberanistas, populistas e ultradireitistas. A encíclica, dedicada já a partir do título a São Francisco de Assis —além de ser publicada em seu dia—, foi assinada no sábado

“A Igreja Católica precisa de mulheres até no inferno”

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O gesto por si só é inusitado: um núncio apostólico recebendo uma mulher que trabalha como padre e que se candidatou a um dos postos que a Igreja Católica reserva exclusivamente a homens. Quando Christina Moreira saiu na sexta-feira da nunciatura de Paris, seu rosto era uma mistura de emoção e tensão após um encontro nada fácil, mas que pelo menos ocorreu. Que já é quase mais do que esperavam essa francesa de origem galega e as outras sete mulheres que meses atrás decidiram desafiar as regras da Igreja e se candidataram a cargos de bispo, diácono, núncio e padre para denunciar “a imensa injustiça” de proibir as mulheres de ocupar postos eclesiástico reservados exclusivamente a homens. “Sou grata pela hospitalidade. É a primeira vez que sou recebida, sabendo quem sou, no lugar que representa o governo de minha igreja”, disse ao término de seu encontro com o principal representante do Vaticano na França, o núncio Celestino Migliore. Há 5 de seus 56 anos Moreira realiza missas em A Coru

O último drinque em Madri, abatida pelo novo confinamento contra o coronavírus

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Mais informações No pequeno bar La Isla, no bairro madrilenho de Ibiza, Javier Pino, 60 anos, aguardava ansiosamente o segundo confinamento da cidade. Desde às 22h desta sexta (17h em Brasília), protestando e com ameaça de caos, a capital da Espanha voltou a fechar, ainda que não duramente como em março, para tentar conter o avanço da segunda onda da pandemia, que já provoca 80% de ocupação das UTIs da cidade. A região de Madri é, neste momento, a mais afetada pelo vírus na Europa . De acordo com as novas normas do Ministério da Saúde, os estabelecimentos de alimentação, que incluem locais como o de Pino, deverão reduzir sua capacidade para 50% no interior e deixar de servir nos balcões. Para os lugares pequenos, como o La Isla, sem nenhuma mesa, não há escolha a não ser fechar as portas. “Entendo que a saúde é importante, mas a economia também é”, se lamentava nesta sexta-feira. Não muito longe dali, El Espín, um dos clientes habituais, David, 30 anos, critica que o deixem sem bar. E

Recorde, fúria dos incêndios na Amazônia se intensifica em setembro

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Um incêndio ilegal em uma reserva ambiental da Amazônia, em agosto. CARL DE SOUZA / AFP Os ecossistemas mais valiosos do Brasil estão sofrendo uma devastadora onda de incêndios que devoram uma rica vegetação e fauna. A Amazônia vive a pior onda de incêndios da última década, segundo dados de um balanço oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os satélites detectaram mais de 32.000 focos de calor na maior floresta tropical do mundo . Ao sul, outro rico bioma brasileiro, menos conhecido mas com enorme biodiversidade, o Pantanal ―a maior área úmida do planeta―, sofre a pior temporada de incêndios da história. O meio ambiente é um calcanhar de Aquiles do Governo Bolsonaro. Também nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal deu um prazo de 48 horas para que o ministro Ricardo Salles explique a retirada de proteção a manguezais e de restingas do litoral brasileiro para promover o turismo . Esta é a época da seca e dos incêndios na Amazônia. D