Resposta ao Jason Ferrer: “Não existe nenhuma prova da existência de Jesus”

Acho engraçado esses palpiteiros de internet, que nem historiadores e ou especialistas são, dando pitacos ou opiniões de coisas que nem dominam ou estudam. É como o Tiririca dar pitacos de física quântica.

Desta feita, o tal sujeito do vídeo, mais outro obreiro do ateísmo, tenta alegar (pela milésima vez) que Jesus não existiu e enganar os incautos. Vamos ver.

Não gosto de promover esses vídeos ateístas mas é bom desmascará-los.

Eu não perco tempo com isso. O problema são as pessoas que enganam.

Esse Jason é o mesmo sujeito que alega que como a Bíblia contêm números isso significa que fala de numerologia. Então quer dizer que se eu tenho na minha empresa têm 3 sócios, com 12 funcionários, trabalhando 7 horas, com 40 horas semanais, isso significa que é esotérica? Tá maluco?

Essa teoria bizarra de neo-ateu de Jesus mito não é defendida por nenhum estudioso. Somente esses fanáticos de internet defendem isso.

A teoria do mito de Cristo é uma teoria marginal, apoiada por poucos acadêmicos ou especialistas eméritos em credibilidade bíblica ou disciplinas cognatas.[11][12][13] A teoria se afasta da visão histórica de Jesus que — embora os evangelhos incluíssem muitos elementos míticos —, são elaborações religiosas adicionadas aos relatos do Jesus histórico que foi crucificado no século I, na província romana da Judeia.[14][15][16]

No meio acadêmico moderno, a teoria do mito de Cristo é uma teoria marginal e não encontra virtualmente nenhum apoio dos estudiosos.[11][168][12][13]

De acordo com o erudito do Novo Testamento, Bart D. Ehrman, a maioria das pessoas que estuda o período histórico de Jesus acredita que ele existiu, não apoiando à teoria do mito de Cristo.[169]

Michael Grant, historiador, afirmou:

Se aplicarmos ao Novo Testamento, como deveríamos, o mesmo tipo de critério que devemos aplicar a outros escritos antigos que contenham material histórico, não podemos mais rejeitar a existência de Jesus como podemos rejeitar a existência de uma gama de personagens pagãos como figuras históricas que nunca é realmente questionada.[174]

Graeme Clarke, professor emérito de História Clássica e Arqueologia na Australian National University[175] declarou: “Francamente, eu não conheço nenhum historiador antigo ou historiador bíblico que teria uma pontada de dúvida sobre a existência de Jesus Cristo — a evidência documental é simplesmente esmagadora”.[176]

Agora vamos ver o que estudiosos sérios dizem sobre o assunto

Michael Grant, historiador e especialista no estudo de civilizações antigas, escreveu: “Devemos usar para o Novo Testamento o mesmo critério que usamos para outros escritos antigos que contêm informações históricas. Se fizermos isso, teremos de aceitar que Jesus realmente existiu. Se rejeitamos a existência de Jesus, então podemos rejeitar também a existência de vários personagens históricos pagãos que ninguém duvida que existiram.”
• Rudolf Bultmann, professor universitário de estudos do Novo Testamento, declarou: “A dúvida quanto à existência de Jesus não tem base nem merece ser contestada. Ninguém em sã consciência pode duvidar que Jesus foi o fundador [do cristianismo].”
• Will Durant, historiador, escritor e filósofo, escreveu: “Seria um milagre ainda mais incrível [do que qualquer milagre registrado nos Evangelhos] que apenas em uma geração uns tantos homens simples . . . inventassem uma personalidade tão poderosa e atraente como a de Jesus, uma moral tão elevada e uma tão inspiradora ideia da fraternidade humana.”
• Albert Einstein, físico nascido na Alemanha, disse: “Sou judeu, mas fico encantado com a figura luminosa do Nazareno.” Numa ocasião, perguntaram a ele se acreditava que Jesus tinha existido de verdade. Ele respondeu: “Sem dúvida! Ninguém consegue ler o Evangelho sem sentir a presença real de Jesus. A personalidade dele pulsa em cada palavra. Nenhum mito tem tanta vida assim.”

Muitos teólogos da cristandade teorizam que o Evangelho de Marcos e outra fonte de informação divisada por “Q”, representando a palavra alemã Quelle, que quer dizer “fonte”, foram a base dos Evangelhos de Mateus e de Lucas e que assim Marcos e “Q” vieram necessariamente primeiro. Muitos têm este conceito porque tentam explicar a similaridade dos Evangelhos, visto que não aceitam a sua inspiração. Mas todas estas teorias incrédulas caem quando se defrontam com os fatos, tal como o testemunho incontrovertível dos superintendentes da igreja primitiva, de que Mateus foi o primeiro a escrever o seu Evangelho. Disse Orígenes (185-254): “O primeiro Evangelho foi escrito por Mateus.”

Quem veio depois, Marcos ou Lucas? Por muito tempo os estudantes cristãos da Bíblia sustentaram que Marcos escreveu antes de Lucas, mas uma consideração adicional mostra ser bem provável que Lucas escrevesse o seu Evangelho antes de Marcos escrever o dele. O relato de Atos 24:27 a 27:1 esclarece mais esta questão, pois mostra que os dois anos de encarceramento de Paulo em Cesaréia terminaram logo depois de Pórcio Festo suceder a Antônio Félix, quando Festo mandou Paulo a Roma, visto ele ter apelado para César. E quando se deu isto?

Quanto ao Evangelho de Marcos, não há dúvida que foi escrito em Roma e para os romanos como se vê pelo estilo, pelos latinismos e comentários explanatórios, e mesmo pelo testemunho dos bispos da primitiva igreja. Mas quando? Lemos que Marcos deixou Paulo e Barnabé e que mais tarde Paulo se separou de Barnabé por causa dele, indo ele com Barnabé para Chipre.

(Atos 12:12; 13:13; 15:37-39) Mas daí, por muitos anos, nada mais se fala de Marcos até que Paulo nos diz que ele estava consigo em Roma. (Col. 4:10, 11; Filem. 24) Parece que quando Paulo foi solto, Marcos partiu de Roma, pois em 2 Timóteo 4:11, que escreveu quando estava novamente em Roma, Paulo pediu que Timóteo viesse quanto antes e que trouxesse Marcos. Isto parece apoiar o argumento de que era apenas a presença de Paulo em Roma que fazia Marcos ir para lá e que somente depois de Paulo ser encarcerado foi que Marcos escreveu o seu Evangelho para os romanos.

Marcos sem dúvida obteve informações de Pedro e evidentemente deviam ter estado algum tempo juntos ao ponto de este chamá-lo de “meu filho Marcos”. Isto se deu provavelmente depois de separarem-se Marcos e Paulo e entre o primeiro e o segundo encarceramento de Paulo, quando evidentemente Pedro escreveu sua primeira senão também a sua segunda carta. — 1 Ped. 5:13.

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